Após uma paralisação de três dias dos rodoviários, os ônibus voltaram a circular na Grande Ilha de São Luís, justo na véspera do Carnaval. Contudo, a retomada dos serviços não significou o fim dos problemas para os usuários do transporte público. Relatos e registros de passageiros apontam que os ônibus continuam enfrentando as mesmas dificuldades de antes, com várias ocorrências de ônibus no prego, que afetam a rotina da população.
No terminal de São Cristóvão, por exemplo, um ônibus da linha Jardim Tropical apresentou problemas, assim como ocorreu com o veículo da linha Pedrinhas, deixando os passageiros pelo caminho. Outra ocorrência foi registrada com um ônibus sob a gestão da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), que também apresentou falhas.
Diante desta situação, foi solicitada uma resposta da Prefeitura de São Luís, da MOB e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET), na tentativa de obter esclarecimentos sobre as medidas que estão sendo tomadas para resolver esses problemas recorrentes.
Confira:
Nota da MOB:
A Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB) informa que conduz inspeções regulares na frota do transporte coletivo semiurbano e reforça com as empresas a importância da realização de manutenções preventivas frequentes. Diante dos acontecimentos mencionados, a MOB irá notificar as empresas envolvidas e solicitar que quaisquer problemas identificados sejam brevemente resolvidos.
Nota da SMTT:
A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informa que quando identificados problemas, dessa ordem, a empresa é imediatamente notificada e os veículos são recolhidos para a garagem, para manutenção ou substituição, sem graves prejuízos para os usuários do transporte coletivo de São Luís.
A SMTT informa que, mantém os trabalhos de vistorias e fiscalizações dos ônibus coletivos, no pátio da SMTT, nos pontos finais e nas gara
Greve dos Rodoviários: Um Breve Resumo
Os transportes voltaram a operar normalmente na manhã da sexta-feira de Carnaval, 9 de fevereiro, após o fim da greve dos rodoviários, que durou três dias. A decisão de encerrar a paralisação veio após uma audiência de mediação no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA), que contou com a participação do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema), o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET) e a Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB). O acordo alcançado prevê reajuste salarial e benefícios para os trabalhadores, além do valor do subsídio pago pelo Governo do Estado do Maranhão e pela Prefeitura de São Luís, sem aumento no valor da passagem.
O desfecho da greve veio com a promessa da Prefeitura de São Luís e da MOB de incrementar o subsídio ao SET, com a condição de que a quantidade de usuários beneficiados com esse pagamento seja divulgada mensalmente. O STTREMA havia aceitado uma proposta que incluía um reajuste de 10% para os motoristas com dupla função e 8% para os demais trabalhadores, além da manutenção de benefícios como o plano de saúde e o ticket alimentação de R$ 800. A negociação teve momentos de impasse, especialmente quando o SET propôs um aumento de R$ 1,57 na tarifa por passageiro, um valor que necessitaria de subsídio da Prefeitura e da MOB.
O Futuro do Transporte Público em São Luís
A situação atual do transporte público em São Luís lança um desafio tanto para as autoridades quanto para os operadores do serviço: como garantir um sistema eficiente, confiável e que atenda às necessidades da população? Os problemas evidenciados pela greve e pela subsequente retomada dos serviços sem solução para as queixas antigas dos usuários colocam em xeque a capacidade de gestão do transporte público na região. A espera é que as medidas prometidas e os acordos firmados possam traduzir-se em melhorias concretas para todos que dependem diariamente desse serviço essencial.
Não faço uso de ônibus aqui em São Luis, tenho visto inúmeras vezes ônibus para lados quebrado cheio de passageiros indo ou voltando do trabalho, ônibus VELHOS sem qualquer condição para uso, inúmeros passageiros em pé, ônibus com superlotação, sem ar condicionado, passagem caro por um serviço precário.
O caro simplesmente fala. Vou aumentar a passagem em R$ 1,57,00 sem saber a realidade dos cidadãos.