Professores das Universidades Estaduais do Maranhão (UEMA) e da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) estão em greve desde o dia 24 de agosto, em busca de reivindicações por melhores condições salariais. Hoje, segunda-feira (04), esses docentes realizaram um protesto em frente ao Palácio dos Leões, como forma de expressar sua insatisfação e demandas.
A principal reivindicação da categoria é um reajuste salarial, já que eles alegam não receber aumentos há uma década. Em resposta, o governo do estado divulgou que durante a última reunião, as demandas dos professores foram discutidas e ouvidas. No entanto, até o momento, não houve avanços concretos no sentido de apresentar uma contraproposta.
O governo está conduzindo estudos para avaliar a viabilidade das propostas apresentadas pelos professores, levando em consideração tanto a equidade quanto a valorização das carreiras. Esse processo também precisa levar em conta os limites orçamentários e as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Sindicato dos Docentes da UEMA (SINDUEMA) tomou medidas para expressar a posição da categoria em relação ao reajuste salarial integral de 50,28%, protocolando essa proposta ao Governo do Maranhão em 28 de abril. Na última reunião, que ocorreu em 30 de agosto, não houve progresso por parte do governo na apresentação de uma contraproposta.
Uma nova reunião foi agendada para segunda-feira, 04 de setembro, na qual o Sindicato pretende apresentar estudos técnicos que sustentam a proposta de uma nova tabela salarial com o aumento de 50,28%, além de abordar outras pautas importantes. O intuito é que o secretário possa levar essas questões ao governador Carlos Brandão, para que uma decisão possa ser tomada.