A torcida do Sampaio Corrêa iniciou um movimento de pressão contra o presidente Sérgio Frota, que comanda o clube desde 2007. Em petição pública, os torcedores exigem a saída imediata do dirigente e cobram mais transparência administrativa, especialmente no que diz respeito à aplicação dos recursos obtidos com a venda do Centro de Treinamento José Carlos Macieira.
O documento solicita que Frota apresente relatórios oficiais, extratos bancários completos e demonstrações contábeis auditadas, para detalhar de forma minuciosa o destino de cada valor recebido pelo clube. O foco maior recai sobre os mais de R$ 6 milhões arrecadados na negociação do CT, patrimônio histórico da Bolívia Querida.
De acordo com o texto divulgado, os torcedores acusam a atual gestão de má administração e responsabilizam Frota pela crise técnica e institucional que o Sampaio atravessa. Entre os pontos levantados estão a eliminação precoce na Série D do Campeonato Brasileiro, a ausência de calendário nacional para a temporada de 2026, a queda no público presente ao Castelão, a perda de patrimônio e a desvalorização da identidade cultural e esportiva do clube.
Em nota publicada nas redes sociais, o movimento reforça que a luta é pela preservação da história e grandeza do Sampaio Corrêa:
— “O Sampaio pertence à sua torcida! E enquanto o último de nós estiver de pé, o Sampaio jamais acabará”, afirmam os torcedores.
A petição online pode ser acessada no endereço: https://chng.it/qYkSRgHYvc. Até o momento, a diretoria tricolor ainda não se manifestou oficialmente sobre o movimento.
O Sampaio Corrêa, fundado em 1923 e dono de uma das torcidas mais apaixonadas do Nordeste, vive um dos momentos mais delicados de sua história recente, o que tem intensificado o debate sobre o futuro político e esportivo da instituição.