Mizaniel Alves dos Santos recebeu a pena de 19 anos e três meses, pelo assassinato da sua companheira Esliane Eduardo Vilar. A condenação foi realizada pelo Tribunal do Júri de São Luís, no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), nesta quinta-feira, 6.
dia 04 de julho de 2024, por volta das 13h, no interior do imóvel onde o casal morava, no bairro Tibiri. O réu matou a mulher com um tiro no rosto. O acusado foi preso no local.
Ao ser interrogado, o réu disse que a acusação contra ele era verdadeira e que cometeu o crime por ciúmes que sentia da companheira.
Moizaniel Alves dos Santos foi condenado por homicídio, com as qualificadoras de feminicídio (no contexto de violência doméstica e familiar e menosprezo à condição de mulher), uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e motivo torpe
Na denúncia do Ministério Público consta que no dia do crime, a vítima estava em casa se arrumando para sair e o companheiro disse que ela não sairia porque precisavam conversar. Como a mulher insistiu em sair, o réu pegou um revólver calibre 38 que estava guardado no armário do quarto e e atirou. Depois, ele deixou a arma na casa e foi até a residência da irmã dele e disse que havia assassinado a companheira e pediu para que a irmã chamasse a polícia.
Segundo a denúncia, o acusado, que seria traficante de drogas, conviveu em união estável com a vítima por um período de sete meses e, frequentemente, praticava violência doméstica. Consta também que uma semana antes do feminicídio, as discussões se intensificaram, porque o réu tinha ciúmes da companheira.
O julgamento foi presidido pelo juiz Gilberto de Moura Lima, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís. Atuou na acusação o promotor de justiça Benedito Barros Pinto e na defesa, defensora pública Caroline Malaquias Pinheiro Teles.