Um homem de 28 anos, preso sob suspeita de assédio sexual contra uma criança de nove anos, foi liberado após prestar depoimento na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) em São Luís, na tarde de sexta-feira (14).
Conforme informações da Polícia Civil, o homem foi apresentado na DPCA, as testemunhas foram ouvidas, e seu celular foi apreendido antes de ser liberado. A polícia não forneceu detalhes sobre a razão de sua libertação, no entanto, destacou que o inquérito sobre o caso de assédio sexual a menores permanece em curso.
O Secretário Municipal de Segurança com Cidadania, Marcos Affonso, relatou que no celular do suspeito foram encontradas conversas com várias crianças. A prisão foi efetuada pela Guarda Municipal de São Luís no Terminal da Cohab.
De acordo com a Guarda Municipal, o suspeito supostamente tentou marcar um encontro com a criança no banheiro do terminal. Sem que ele soubesse, estava na realidade conversando com o pai da vítima, que se passou por ela. Por volta das 14h30, ao chegar ao terminal, o homem foi surpreendido pela Guarda Municipal, que efetuou a prisão após o pai da criança ter denunciado o caso.
Abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes no Maranhão
A Polícia Civil do Maranhão divulgou dados sobre as principais ocorrências de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes no estado. Em 2022, os registros mais comuns foram:
Corrupção de menores de 14 anos (165 registros); Aliciar, assediar, instigar, por qualquer meio, criança, para cometer ato libidinoso (99 registros); Oferecer, disponibilizar, publicar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outro registro contendo cena de sexo envolvendo criança ou adolescente (24 registros).
Nos primeiros três meses de 2023, os maiores registros foram:
Corrupção de menores de 14 anos (46 registros); Aliciar, assediar, instigar, por qualquer meio, criança, para cometer ato libidinoso (22 registros); Produzir, fotografar, filmar cena de sexo envolvendo criança ou adolescente (6 registros).
Crimes contra os direitos da infância e da juventude podem ser denunciados pelo Disque 100, um serviço gratuito do governo federal que recebe e encaminha denúncias de violações de direitos humanos, disponível 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.