Após denúncias de alunos e funcionários do Centro Educa Mais Dr. Sérgio Luiz Cabral Barreto, em Paço do Lumiar, relatando problemas estruturais no prédio que causaram alagamentos nesta terça-feira (19), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) esclareceu que enviará uma equipe para verificar a origem do alagamento e solucionar o problema.
Além das denúncias sobre os alagamentos na escola, os alunos também denunciam a falta de ar-condicionado nas salas, bem como atrasos nos salários dos funcionários terceirizados da instituição.
Segundo a Seduc, uma licitação está em andamento para a aquisição de aparelhos de ar-condicionado, com entrega prevista para o primeiro semestre de 2024. Quanto ao pagamento dos funcionários terceirizados da R&P, está programado para ocorrer ainda nesta semana.
Confira:
Confira a nota:
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) esclarece que há equipes trabalhando no Centro Educa Mais Dr. Luiz Sérgio Cabral Barreto, de Paço do Lumiar, para sanar os problemas estruturais e que irá checar a origem do alagamento para solucionar o problema. Informa ainda que está em andamento uma licitação para aquisição de aparelhos ar-condicionado com previsão para o primeiro semestre de 2024.
Quanto o pagamento dos contratados terceirizados da R&P, está previsto ainda nesta semana.
Relembre o caso:
Uma forte chuva na manhã desta terça-feira (19) resultou no alagamento do Centro Educa Mais Dr. Sérgio Luiz Cabral Barreto, localizado na Vila Maioba do Janipapeiro, em Paço do Lumiar, impedindo os alunos de assistirem às aulas.
As imagens do incidente são impactantes e simbolizam a realidade enfrentada por alunos da rede pública em todo o Brasil, evidenciando a falta de priorização na educação, seja na estrutura física das escolas, nos investimentos necessários ou na valorização dos profissionais do setor.
Segundo denúncias recebidas, as principais queixas da comunidade escolar são a falta de infraestrutura adequada e a ausência de ar-condicionado nas salas de aula, um desafio particularmente agudo durante os períodos mais quentes do ano. Adicionalmente, foi reportado que as copeiras da escola estão há algum tempo sem receber seus salários. A situação se agrava pelo fato de que, embora projetada para operar em período integral, a escola atualmente funciona apenas em um turno. “A escola é integral, mas não tem condições de ser integral,” lamentou um dos denunciantes.
O caso ilustra os desafios enfrentados no setor educacional e ressalta a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura e condições de trabalho nas escolas públicas.