Após a repercussão negativa da soltura em audiência de custódia, ocorrida menos de 24 horas da prisão de Leonidas Cunha Ribeiro, apontado como um dos participantes no latrocínio do motorista de ônibus Francisco Vale Silva, de 48 anos, morto a tiros na noite de segunda-feira (22), em São Luís, a Justiça do Maranhão decretou novamente a prisão preventiva de Leonidas nesta quinta-feira (25).
A ação acatou um pedido feito pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA), que afirma que Leonidas foi reconhecido por uma vítima como um dos assaltantes que estavam dentro do ônibus durante o crime.
Segundo o Ministério Público, a decisão judicial que havia mandado soltar o suspeito foi considerada precipitada, e reconheceu-se a ilegalidade da prisão.
Relembre o caso:
Leonidas Cunha Ribeiro havia sido preso em flagrante na terça-feira (23), junto com outros dois adolescentes apontados como executores do assassinato do motorista Francisco Vale Silva. Os dois menores foram apreendidos.
Segundo a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) ele confessou a participação do crime. Entretanto, após ser preso, ele foi solto devido uma decisão da Justiça do Maranhão, atendendo um pedido da Defensoria Pública, reconheceu a ilegalidade da prisão e relaxou o flagrante, apontando ‘vício formal’.
No pedido feito pelo Ministério Público do Maranhão, foi reforçado que a prisão de Leonidas é necessária para garantir a ordem pública e a credibilidade das instituições, principalmente do Judiciário, já que se trata de um crime de grande comoção e repercussão social.