Nesta segunda-feira (8), dois dos três pedidos de afastamento contra o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, foram lidos na Câmara Municipal. Ambos os pedidos estão ligados a um dos mais bem avaliados programas da sua gestão: o “Trânsito Livre”.
A mesa diretora da Casa apresentou os pareceres emitidos pela Procuradoria do Legislativo. Segundo os documentos, a recomendação é pela rejeição dos pedidos de afastamento. Apesar da disponibilidade dos pareceres, os vereadores optaram por adiar a deliberação sobre os pedidos para a próxima segunda-feira (15).
Os pedidos de afastamento, encaminhados à Câmara, acusam Braide e o titular da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), David Col Debella, de cometerem crime de responsabilidade em obras viárias e de asfaltamento nas Avenidas dos Holandeses e Litorânea.
Curiosamente, apesar de estarem localizadas na região interna da ilha, ambas as vias são rodovias estaduais. A acusação sustenta que o município não possui convênio com o estado para executar tais obras.
Um segundo pedido também teve parecer pela rejeição. Nele, a acusação aponta para uma suposta falta de transparência nos gastos com as obras do programa “Trânsito Livre.”
Ambos os pedidos foram formulados por Régis Gondim Peixoto, ex-coordenador de Contratos da Secretaria Municipal de Administração de São Luís durante a gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PSD).
A Procuradoria da Câmara, avaliando os pedidos, emitiu parecer contrário ao afastamento do prefeito em ambos os casos.
No entanto, a decisão final sobre o possível afastamento do prefeito Eduardo Braide ainda está em aberto, e será decidida pelo plenário da Câmara na próxima semana. A cidade aguarda ansiosamente pela decisão, enquanto o futuro político do prefeito Braide permanece incerto.