Empresas terceirizadas que fornecem medicamentos e produtos de saúde para hospitais estaduais relatam que estão há quase cinco meses sem receber pagamentos do Estado. A situação crítica ameaça o fornecimento de insumos essenciais, levando a uma escassez de medicamentos e afetando o tratamento de pacientes.
Entre os hospitais afetados, segundo a denúncia, estão o HTO São Luís, HTO Caxias, Hospital Nina Rodrigues, Hospital do Covid Bacabal, Hospital Dr. Laura Vasconcelos, CAPS Adulto e CAPS de Acolhimento, entre outras unidades. A denúncia reforça as constantes reclamações de médicos que relatam salários atrasados e falta de insumos nas unidades de saúde estaduais.
Em contraste, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) nega quaisquer irregularidades. Em nota oficial, a SES afirmou que os pagamentos para os institutos que administram as unidades de saúde estão sendo realizados “dentro da normalidade e dos prazos estabelecidos”. Segundo a Secretaria, a responsabilidade pela gestão e aplicação dos recursos para garantir a assistência à população recai sobre os institutos administrativos dessas unidades.
As denúncias levantam questões graves que vão além do não pagamento a fornecedores e atrasos salariais. Elas colocam em risco a saúde e a vida de milhares de pessoas que dependem desses hospitais para tratamento. A solução para este impasse precisa ser encontrada com urgência, sob pena de comprometer ainda mais um sistema já assoberbado.
Confira a nota completa na íntegra:
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que os pagamentos aos institutos que administram as unidades de saúde têm sido realizados dentro da normalidade e dos prazos estabelecidos. Cabe aos institutos o gerenciamento e a aplicação dos recursos para garantir a assistência à população.