A crise na saúde do Maranhão vem gerando crescente preocupação e indignação entre profissionais da saúde e a população. Vários relatos vindos de diferentes hospitais do estado apontam para uma escassez acentuada de medicamentos e utensílios básicos, contrastando com declarações oficiais do governo do estado, que nega a falta de repasses e de suprimentos.
Funcionários da saúde relatam uma realidade perturbadora nos hospitais: “Infelizmente a SES vai negar essa denúncia, como negaram em denúncia anterior, e sim é verdade que o hospital está sem material. Tem cirurgias sendo canceladas por falta de material e aí funcionários e médicos são obrigados a inventar uma desculpa aos pacientes. Isso já acontece há alguns meses”, desabafa um profissional da saúde.
Outro profissional complementa: “É verdade, hoje as unidades do estado estão sobrevivendo à base de trocas entre as unidades; quem tem touca troca por seringa, quem tem luva troca por máscara, e assim vai sobrevivendo. Isso se estende até os municípios regidos pelo estado, ninguém escapa dessa falta de material”.
Esta realidade alarmante seria o resultado da paralisação dos trabalhadores da empresa terceirizada INVISA, que prestam serviços ao governo estadual e estão em greve devido à falta de pagamento de salários, que se arrasta por quase sete meses, atribuída à falta de repasses governamentais à empresa.
Enquanto a crise se aprofunda, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) emitiu uma nota afirmando que os pagamentos ao Invisa estão sendo realizados de forma regular, ressaltando que a gestão desses recursos, bem como os pagamentos de contratos e fornecedores, são responsabilidade do instituto.
Este cenário lança luz sobre os desafios e as controvérsias enfrentadas pela saúde pública no Maranhão e reacende debates sobre a transparência, a responsabilidade governamental e a urgência de soluções efetivas para assegurar os direitos fundamentais de saúde à população.
Vocês precisam fazer uma visita na secretaria de segurança pública no setor do CIOPS em especial pois lá está tudo parando…
Todas as empresas terceirizada sem receber a mais de 6 meses…
Só tem 04 pessoas atendendo os serviços de emergência do 190 de toda Região de São Luís
O sistema de câmeras não estão funcionando nenhuma pq não pagaram a empresa que presta serviço
Os operadores estão indo trabalhar pq realmente precisam ir mesmo sem receber… a situação está um caos completo….