Na manhã desta segunda-feira (15), a Greve Geral dos professores da UFMA (Universidade Federal do Maranhão) foi iniciada por tempo indeterminado. O movimento vem em resposta a questões como reajuste salarial e a crescente desvalorização do servidor público.
Após uma decisiva Assembleia Geral realizada na última segunda-feira (8), a Associação de Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma) anunciou que a categoria deflagraria greve a partir desta segunda-feira (15).
O ato unificado marca o início da greve geral dos(as) docentes e a continuidade do movimento paredista dos(as) técnicos(as) administrativos em educação (TAEs). Durante a semana, haverá panfletagens, reuniões e atividades culturais.
A votação na Apruma contou com uma expressiva participação dos docentes da instituição, sendo realizada presencialmente e por meio de videoconferência em todos os seus campi. Essa forte adesão reflete a preocupação e determinação dos professores em relação às condições de trabalho e reconhecimento profissional.
Reivindicações:
Os professores da UFMA pedem recomposição salarial com reajuste de 22,71%, divididos em três parcelas de 7,06%, em 2024, 2025 e 2026. O Governo Federal, por meio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), propôs o reajuste de 4,5%, mas apenas em 2025 e 2026.
O Governo também apresentou uma proposta de reajuste dos auxílios alimentação, saúde e creche que não contempla aposentados e pensionistas.
Além da recomposição salarial, o sindicado cobra recomposição do orçamento público das Instituições Federais de Ensino; garantia de concursos públicos para docentes e técnicos; ampliação do orçamento para Assistência Estudantil; fim da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas e fim de assédios moral e sexual nas instituições de ensino federais.
