Uma mulher de 44 anos, que é surda, foi agredida pelo próprio filho, em São José de Ribama. A polícia informou que o filho, usuário de drogas, foi afastado do lar por decisão judicial. O incidente ocorreu na última terça-feira (7).
A Justiça concedeu uma Medida Protetiva de Urgência de 90 dias para proteger a saúde da vítima. Em setembro, a Justiça de São José de Ribamar já havia concedido uma Medida Protetiva similar. Durante uma visita à residência da mulher, profissionais do Fórum identificaram a necessidade de atendimento e assistência urgentes. A medida visa garantir a proteção e integridade física da mulher, prevenindo futuras agressões.
A juíza Gisele Rondon, titular da Vara de Infância e Juventude e Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, concedeu a Medida Protetiva após denúncia. A assistente social do Núcleo, Yêda Maranhão, e a intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), Marliane Castro, do Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (CRAM) de São José de Ribamar, atenderam a vítima em um ambiente familiar.
Durante o atendimento, a equipe avaliou a situação de violência e as necessidades da mulher. A Medida Protetiva de Urgência está próxima de vencer e precisa de reavaliação. A assistente social enfatizou a importância de preparar a equipe de profissionais e utilizar recursos de comunicação adequados para assegurar o acesso aos direitos previstos em lei para pessoas com surdez.
O atendimento especializado visa a efetivação da decisão judicial e está em conformidade com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015). A equipe do CRAM forneceu a intérprete em Libras, essencial para a comunicação com a vítima e o sucesso do atendimento.