Os médicos da Grande Ilha estão, mais uma vez, denunciando o não cumprimento do acordo de pagamento por parte da Secretaria de Estado de Saúde e da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh). A inadimplência resultou em uma promessa de lentificação do atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da região.
Segundo um médico, que preferiu não ser identificado, os atendimentos seguirão uma lentificação, ou seja, uma alteração na maneira como são organizados: apenas um médico ficará responsável pela classificação e triagem dos pacientes, decidindo quais casos necessitam de atendimento urgente. A prioridade será dada aos pacientes graves, classificados com a cor amarela. Pacientes com casos menos urgentes serão direcionados para unidades mistas.
Confira a nota dos médicos:
Diante desta situação, foi feita uma solicitação formal de esclarecimentos à Secretaria de Estado de Saúde, que até o momento não emitiu nenhuma nota explicativa. Esta situação eleva a preocupação sobre o funcionamento das UPAs na Grande Ilha, tendo em vista o potencial impacto nos serviços de saúde prestados à população.
Confira a nota da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que o pagamento referente aos médicos vem sendo realizado regularmente aos institutos que administram as unidades, dentro do prazo estabelecido.
A SES ressalta, ainda, que tem dialogado constantemente com todos os conselhos e representantes da categoria médica, como o Conselho Regional de Medicina (CRM-MA), a Associação Médica Brasileira no Maranhão (AMB-MA) e o Sindicato dos Médicos do Estado do Maranhão (SINDMED-MA), inclusive com participação do Ministério Público.