Após uma tarde e noite de protestos na terça-feira (26), motociclistas de aplicativo retomaram as manifestações na manhã desta quarta-feira (27) em São Luís. A mobilização ocorre após o assassinato do motorista de aplicativo Franklin César, morto na região da Península do Ipase, no bairro Bequimão, no último domingo (24).
Os manifestantes interditaram a Avenida Jerônimo de Albuquerque, em frente à Assembleia Legislativa do Maranhão, no Cohafuma. O trânsito no sentido Renascença ficou totalmente bloqueado por um período. A Polícia Militar montou uma barreira para impedir a entrada dos motociclistas na Assembleia e conseguiu negociar a liberação da via. A cada momento, mais trabalhadores chegam ao local para reforçar o protesto. A categoria cobra mais segurança durante as jornadas de trabalho e respostas rápidas sobre o crime.
Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA) informou que o policiamento ostensivo foi reforçado na Grande Ilha e que as investigações seguem sob a responsabilidade da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).
Prisão:
Na tarde de terça-feira (26), um suspeito de envolvimento no homicídio e na ocultação do corpo de Franklin César foi preso em São Luís. Identificado como Wendel Araújo da Silva, de 21 anos, conhecido como Carioca, ele é apontado pela SSP-MA como líder de uma facção criminosa na área onde o corpo foi localizado. Segundo a investigação, o jovem teria autorizado a execução do motorista. Ele já prestou depoimento e está à disposição da Justiça.
