A presidente do Procon-MA, Karen Barros, informou na manhã desta terça-feira (13) que o Hospital Maranhense foi autuado por falha na prestação de serviço, após denúncia de possível negligência médica feita por Aline, tia da menina Eloá. A criança, diagnosticada com síndrome mão-pé-boca, teria recebido medicação inadequada e aguardado horas por uma vaga na UTI.
Entenda o caso:
A pequena Eloá, de 4 anos, morreu após complicações no Hospital Maranhense, em São Luís, no último domingo (11). Segundo a família, ela recebeu soro glicosado antes da realização do teste de glicemia e, em seguida, foi medicada com Buscopan Composto, o que teria agravado seu quadro.
A criança sofreu duas paradas cardíacas, foi entubada e permaneceu por mais de quatro horas em leito comum, devido à falta de vaga na UTI pediátrica. A transferência ocorreu apenas horas depois, quando o estado de saúde de Eloá já era gravíssimo. Ela não resistiu.
A família também denuncia que o hospital se recusou a fornecer o prontuário e o relatório médico, o que contraria a Lei Federal nº 13.787/2018, que garante esse direito aos familiares.
Solicitamos uma nota ao Hospital Maranhense, mas até o momento não obtivemos retorno.