Em uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), os Delegados e Delegadas da Polícia Civil do Maranhão tomaram a decisão de aplicar medidas administrativas que terão um impacto direto na rotina dos cidadãos maranhenses. Essas medidas já estão previstas em leis, regulamentos e outros atos normativos da Polícia Civil.
De acordo com a instituição, Durante anos, os Delegados e Delegadas, muitas vezes enfrentando dificuldades pessoais e a falta de estrutura material adequada, cumpriram essas regulamentações legais para não prejudicar a sociedade em seu direito fundamental à segurança. No entanto, devido à falta de reconhecimento e consideração por parte do governo em relação às demandas da Polícia Civil, a decisão foi tomada de implementar as seguintes medidas:
- Pelo período de 30 dias, não haverá qualquer tipo de representação policial, exceto em casos estritamente necessários, a partir de 18 de setembro.
- Não serão enviados comunicados à Assessoria de Comunicação (Ascom).
- As Delegacias de Polícia Civil da Capital e do Interior não responderão por cidades que não tenham lotação formal.
- Não haverá deslocamento para missões em outras cidades sem o pagamento prévio de diárias.
- Apresentações de ocorrências não serão recebidas após as 18h em cidades sem plantão.
- Será cumprida a instrução normativa que trata dos plantões, com um período de 72 horas de folga para cada 24 horas trabalhadas.
A Associação dos Delegados de Polícia Civil (ADEPOL) reconhece a intenção do governo, representado pelo @carlosbrandaoma, de mudar a situação crítica em que se encontra a Polícia Civil, resultado de décadas de negligência que se intensificou nos últimos oito anos. No entanto, a ADEPOL destaca que são necessárias ações concretas e imediatas que demonstrem de forma inequívoca o comprometimento da atual gestão do @governoma com a segurança pública, atendendo às expectativas de toda a sociedade.