Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em São Luís paralisaram as atividades por duas horas na manhã desta terça-feira (29), na sede da unidade localizada no bairro Filipinho. A paralisação começou às 7h e durou até as 9h.
Segundo os profissionais, a ação é uma resposta à falta de reposição salarial para cerca de 400 trabalhadores do SAMU na capital. Durante o período de paralisação, apenas 30% do serviço funcionou. Após as 9h, os atendimentos voltaram ao normal.
O diretor da Executiva do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de São Luís (Sinfusp), Almeida Filho, informou que não há reposição salarial desde 2016. A demanda é por um reajuste de 16,2%. Sem negociação, os trabalhadores consideram uma paralisação permanente.
Os profissionais buscam um diálogo com a Prefeitura de São Luís e indicam a possibilidade de paralisação total dos serviços na capital se não houver conversas.
Confira:
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) afirmou que já se reuniu com representantes do SAMU e atendeu a várias solicitações:
- Equiparação da gratificação SUS para condutores;
- Aumento da gratificação SUS para Auxiliares Operacionais de Serviços Diversos (AOSD’s);
- Reforma da base descentralizada no São Bernardo.
A Semus também mencionou a entrega de equipamentos, fardamentos e ambulâncias novas e o pagamento em dia dos salários dos servidores do SAMU.
A Secretaria mantém a disposição para o diálogo e enfatiza o caráter essencial do serviço para a população.