A Polícia Civil do Maranhão identificou um dos criminosos envolvidos no assalto à loja “Zaffira Joias e Personalizados”, ocorrido na tarde da última sexta-feira (27), no piso L2 nº 205 do Shopping da Ilha, em São Luís. Trata-se de Luís Henrique Ferreira Xavier, conhecido como “Ligeirinho”, identificado pelas câmeras de segurança.
“Ligeirinho” foi capturado pelas imagens entrando na loja de joias vestindo uma camisa azul e portando uma arma dentro de uma mochila, acompanhado por um segurança. Uma grande tatuagem no pescoço é uma de suas características marcantes.
Confira:
Antes desse crime, na última quarta-feira (18), “Ligeirinho” e seus comparsas foram identificados após assaltarem a loja Casas Bahia no bairro do João Paulo, também em São Luís, onde levaram 70 celulares, além de tablets e notebooks. Surpreendentemente, no dia seguinte, ele tentou assaltar a Lojas Americanas dentro do Shopping Passeio, no bairro Cohatrac IV. O crime foi frustrado quando a funcionária rendida conseguiu fugir.
Na última quinta-feira (19), a Polícia Militar prendeu Luís Henrique em uma quitinete no bairro do Pão de Açúcar, próximo ao Anil, em São Luís. Ele estava com sua esposa, e na casa foram recuperados 20 aparelhos celulares e tablets. Apesar de ser originário da comunidade Isabel Cafeteira, ele foi detido em outra localidade.
Após sua prisão, “Ligeirinho” ficou detido por apenas algumas horas. No mesmo dia, 20 de outubro, ele foi solto por decisão do Juiz de Direito Milvan Gedeon Gomes, Auxiliar de Entrância Final, que atua na 2ª Central de Inquéritos e Custódias da Comarca da Ilha de São Luís.
Apesar de ser considerado pela Polícia Militar um criminoso de alta periculosidade e líder de uma gangue responsável por diversos assaltos a mão armada em São Luís, Luís Henrique Ferreira Xavier foi liberado por meio judicial. “Não havendo nenhum registro criminal contra o autuado, mantenho a liberdade provisória de LUIS HENRIQUE FERREIRA XAVIER, dispensando-o do pagamento da fiança arbitrada em sede policial, mantendo incólume as demais cautelares aplicadas em decisão de ID 104347559”, decidiu o juiz Milvan Gedeon.
A soltura do criminoso e a reincidência nos crimes levantam preocupações sobre a eficácia das medidas judiciais em casos de alta periculosidade, deixando a comunidade em alerta.