A beleza natural das praias na Grande Ilha é inegável, atraindo moradores e turistas em busca de momentos de lazer e descontração à beira-mar. No entanto, um estudo recente realizado pela Secretaria de Estado em Meio Ambiente trouxe à tona uma preocupante realidade: a qualidade da água em algumas dessas praias está comprometida, tornando-as impróprias para banho.
Dos 22 pontos analisados nas praias da região Metropolitana de São Luís, constatou-se que lamentáveis 12 deles apresentam condições desfavoráveis para a prática do banho. Tal fato é motivo de preocupação para as autoridades ambientais e para os frequentadores dessas áreas, que precisam estar cientes dos riscos à saúde que a exposição a águas impróprias pode trazer.
O diagnóstico revela que há questões ambientais e de saneamento que precisam ser urgentemente enfrentadas para reverter essa situação. A poluição das águas, muitas vezes ocasionada por despejo inadequado de esgoto e resíduos, é um dos principais fatores que impacta negativamente a qualidade das praias e ameaça a saúde de quem se aventura a se refrescar nas águas marítimas.
Em contrapartida, o estudo também revelou que 10 pontos das praias seguem próprias para banho, mostrando que ainda há áreas preservadas e com boas condições de balneabilidade na região. Essas áreas merecem ser reconhecidas e preservadas, servindo como exemplo de boas práticas ambientais para a comunidade local e para os gestores públicos.
O combate à poluição das praias é uma responsabilidade compartilhada, que envolve a conscientização da população, o cumprimento de normas ambientais por parte das empresas e indústrias, além do investimento em infraestrutura adequada para o tratamento de esgoto e resíduos sólidos.
É necessário que as autoridades competentes atuem de forma efetiva para reverter o quadro de praias impróprias para banho, promovendo ações de fiscalização e conscientização, além de investir em projetos de saneamento e educação ambiental.