Em apenas dois meses, o Maranhão registrou cerca de 400 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo a Fiocruz.
O estado do Maranhão tem enfrentado um aumento significativo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nos últimos dois meses. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cerca de 400 casos foram notificados entre maio e junho, despertando preocupação entre as autoridades de saúde locais, uma vez que a SRAG é uma condição que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus.
Especialistas da Fiocruz e das autoridades de saúde do Maranhão estão investigando a causa do surto. Entre as hipóteses, estão a introdução de novas cepas virais no estado, a diminuição das medidas de prevenção contra a COVID-19 ou a circulação de outros patógenos respiratórios.
Apesar do cenário preocupante, as autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação completa e da busca pelas vacinas disponíveis, mesmo após o encerramento da campanha. Segundo o Ministério da Saúde, o Maranhão não alcançou sequer 70% de cobertura vacinal.
O monitoramento contínuo da situação e a pronta resposta das autoridades de saúde do Maranhão são cruciais para evitar que o aumento de casos de SRAG se transforme em uma nova crise de saúde pública no estado.
Os sintomas da SRAG podem variar, mas geralmente incluem:
- Dificuldade respiratória / falta de ar;
- Febre;
- Tosse;
- Desconforto no peito;
- Confusão / alterações do estado mental;
- Cianose (coloração azulada da pele ou lábios).