A Associação Maranhense do Diabético Tipo 1 (AMAD) denuncia a falta de insulina em toda a cidade de São Luís e alguns municípios do interior do Maranhão há pelo menos um mês. A escassez do hormônio, fundamental para o controle da doença, preocupa familiares e pacientes que dependem do medicamento para manter a saúde e, em muitos casos, sobreviver.
Segundo a denúncia da AMAD, o Governo do Estado do Maranhão já foi contatado diversas vezes, mas até o momento não houve resposta e nem providências para solucionar o problema. Essa situação alarmante coloca em risco a vida de muitas crianças e adultos que sofrem com o diabetes tipo 1, uma doença crônica que impede a produção adequada de insulina pelo pâncreas.
Até o momento, dependentes da insulina têm sobrevivido por meio de doações, o que ajuda, mas não garante um tratamento tão minucioso. A insulina é um hormônio essencial para que o corpo absorva e utilize a glicose como fonte de energia. No caso dos pacientes diabéticos tipo 1, que produzem pouca ou nenhuma insulina, a aplicação diária do hormônio é indispensável para controlar os níveis de açúcar no sangue e evitar complicações severas, como cetoacidose diabética, que pode levar à morte se não tratada rapidamente.
O SLZ Online entrou em contato com o Governo do Estado em busca de esclarecimentos sobre a falta de insulina e possíveis soluções para o problema.
Enquanto o desabastecimento de insulina persiste, pacientes, familiares e a própria Associação Maranhense do Diabético Tipo 1 cobram uma resposta rápida e efetiva das autoridades responsáveis. A falta do medicamento representa um risco iminente para a saúde e a vida de milhares de pessoas, e é urgente que sejam tomadas medidas para garantir o acesso a esse tratamento essencial.