A prisão do vigilante aconteceu em seu local de trabalho, uma clínica médica em São Luís, após um mandado de prisão. Segundo informações da polícia, o homem é apontado como líder de uma quadrilha que expulsava moradores do bairro Tajaçuaba, zona rural da capital.
Com ele, os policiais encontraram uma arma que foi roubada de um advogado. O homem também possui outros mandados de prisão em aberto. Além do mandado de prisão, ele recebeu voz de prisão em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
A população do bairro Tajaçuaba vinha sofrendo com a atuação da quadrilha liderada pelo vigilante, que utilizava métodos violentos para expulsar moradores de suas casas.
Imagino que a clínica que o contratou não soubesse da vida pregressa do vigilante.
Às vezes, a pessoa pratica crimes reiteradamente, mas por não ter passagem pela polícia e ter a ficha criminal limpa consegue trabalhar de vigilante ou porteiro em muitos lugares. Numa das UPAs da cidade há um funcionário que orquestrou um roubo contra um outro funcionário, foi investigado, o funcionário foi preso e ficou respondendo o processo em liberdade. Para a surpresa de todos, ele continua trabalhando no mesmo lugar porque a empresa não o demitiu.