Após a repercussão nas redes sociais, na qual uma idosa de 74 anos chora de dor em uma das alas do Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura – Socorrão II, enquanto aguarda uma cirurgia no fêmur há quase três meses, o hospital informou em nota que o procedimento está previsto para acontecer nesta semana. A paciente permanece internada, recebendo a devida assistência médica.
A Semus informa ainda que o cronograma de cirurgias do Hospital Dr. Clementino Moura (Socorrão II) segue uma ordem de prioridade dos procedimentos de urgência, pois a unidade é especializada em trauma e realiza cirurgias de emergência.
As demais cirurgias programadas deveriam ocorrer, preferencialmente, em hospitais de porta fechada, devido à necessidade de bloqueio de leito de UTI. A solicitação de transferência é realizada por meio da Central Interna de Regulação do Estado. No entanto, até o momento, nenhum leito foi liberado nas unidades de destino.
Confira a nota completa na íntegra:
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informa que o procedimento está previsto para acontecer nesta semana e que a paciente segue internada, recebendo a devida assistência médica.
A Semus comunica, ainda, que o cronograma de cirurgias do Hospital Dr. Clementino Moura (Socorrão II) segue uma ordem de prioridade dos procedimentos de urgência, uma vez que a unidade tem habilitação em trauma e realiza cirurgias de emergência.
As demais cirurgias programadas deveriam, preferencialmente, ocorrer em hospitais de porta fechada, devido à necessidade de bloqueio de leito de UTI. A solicitação de transferência, por sua vez, é feita por meio da Central Interna de Regulação do Estado, porém até o momento, nenhum leito foi liberado nas unidades de destino.
Em relação à grande quantidade de pacientes, a Semus ressalta que, apesar de ser um hospital municipal, o Socorrão II recebe pacientes de todos os estados do Maranhão, muitos destes oriundos de municípios fora de sua área de abrangência.
A unidade hospitalar passa, atualmente, por uma obra de reforma integral, executada por etapas, uma vez o funcionamento do Hospital não pode ser paralisado. Por meio desta obra, foram recuperados, até o momento, setores como Ala C; Ala D; farmácia; abrigo de resíduos e a sala de recuperação pós-anestésica.
Relembre o caso:
Segundo a família, a idosa está com o fêmur quebrado aguardando uma cirurgia e até agora não foi realizada. Ainda segundo eles, ela está regulada há quase um mês, esperando para ser operada no hospital ou ser transferida.
A família relata também que a idosa está bastante debilitada e também já apresenta indícios de perda de memória. Há também denúncias de superlotação no hospital e de falta de infraestrutura.