Durante uma operação de fiscalização, 496 ônibus do transporte público da capital foram inspecionados, revelando que 491 deles apresentaram irregularidades. As constatações foram feitas pelo Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq-MA), que identificou que as falhas estavam relacionadas aos cronotacógrafos, conhecidos como a ‘caixa preta’ dos ônibus.
Esses instrumentos registram, de maneira simultânea, a velocidade e a distância percorrida, além de parâmetros essenciais para a segurança, como o tempo de trabalho do motorista e suas paradas. Em resposta à situação, o SET (Sindicato das Empresas de Transporte) informou que os cronotacógrafos foram substituídos pelo sistema de GPS, destacando sua precisão e eficiência ao armazenar dados por mais de 3 anos. Veja nota:
Acerca do questionamento sobre o fato de apenas 5 ônibus possuírem cronotacógrafos, o SET São Luís informa que esse aparelho foi substituído pelo sistema do GPS, que substitui o tacógrafo com maior precisão e eficiência, armazenando dados com mais de 3 anos, ao contrário do cronotacógrafo, que armazena dados com no máximo 48 horas.
Vale lembrar que o sistema de GPS armazena dados mais precisos dos veículos, tais como portas abertas, faróis acesos com precisão de tempo e linha.
Porém, o Inmeq-Ma esclareceu que o sistema de GPS não é uma substituição completa dos cronotacógrafos. Para o Instituto, o GPS tem um caráter operacional utilizado para controle interno de frota e não possui validade para fins de fiscalização do cumprimento das leis de trânsito.