Trabalhadores informais se mobilizaram em um protesto na Praça Deodoro, no Centro de São Luís, na manhã desta terça-feira (8), buscando garantir o direito de exercerem suas atividades. A manifestação ocorreu em resposta à retirada de abrigos nas paradas de ônibus no Centro da cidade, uma ação que, segundo os manifestantes, impactou negativamente seus trabalhos.
Os trabalhadores relatam que já procuraram a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) para discutir a situação, no entanto, não obtiveram retorno satisfatório. Eles reivindicam o reestabelecimento das paradas de ônibus, especialmente nas proximidades do Liceu Maranhense e em frente ao Marista. Essas paradas eram locais estratégicos para a atuação desses profissionais, uma vez que garantiam um fluxo constante de potenciais clientes.
Para chamar a atenção sobre sua causa, os vendedores do comércio informal bloquearam a principal via do Centro com cartazes e faixas, causando lentidão no trânsito e acumulação de veículos na avenida Alexandre de Moura, ao lado do parque do Bom Menino. Esta interdição afeta diversas linhas do transporte público que circulam diariamente pela região.
Em resposta ao protesto, equipes da SMTT e da Polícia Militar do Maranhão estão no local buscando dialogar com os manifestantes e encontrar uma solução para normalizar o trânsito e atender às demandas da categoria.
NOTA | PROTESTO
A Subprefeitura do Centro informa que já realizou diversas reuniões com representantes do Sindicato e Associação do Comércio Ambulante do Centro de São Luís, inclusive com uma nova reunião agendada, desde a semana passada, para esta quarta-feira (9), onde serão discutidas as demandas de comércio informal e trânsito na região da Praça Deodoro e entorno.
Sobre a realocação do ponto de ônibus, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informa que o ponto localizado na Rua do Outeiro, esquina com Rua Oswaldo Cruz (Rua Grande), precisou ser transferido para a Rua Urbano Santos, em frente ao prédio da Embratel, porque o antigo local prejudicava o fluxo de veículos, causava congestionamentos na região, além de não oferecer segurança para os usuários do transporte coletivo e demais transeuntes.