A crise na saúde do Maranhão parece não ter fim e agora, obstetras e ginecologistas das unidades de emergência administradas pela EMSERH, empresa terceirizada do Governo do Maranhão, também estão avaliando paralisar os atendimentos.
Os profissionais informam que a decisão é em virtude dos atrasos salariais que, em alguns casos, chegam a quatro meses sem receber.
A situação é alarmante e evidencia a precariedade do sistema de saúde do estado, que já vinha sofrendo com diversos problemas, como falta de materiais básicos, equipamentos obsoletos, estruturas físicas inadequadas e superlotação dos hospitais e postos de atendimento.
Os atrasos salariais são um problema recorrente na EMSERH e vêm se agravando nos últimos meses. A situação é ainda mais preocupante quando se trata de profissionais da área da saúde, que desempenham um papel essencial no cuidado e na proteção da vida humana.
A possível paralisação dos atendimentos por obstetras e ginecologistas nas unidades de emergência só aumenta o caos na saúde do estado e afeta diretamente a população, especialmente as mulheres grávidas e em situações de risco.
É fundamental que as autoridades governamentais adotem medidas urgentes para resolver a crise na saúde, incluindo o pagamento dos salários atrasados e a melhoria das condições de trabalho dos profissionais da saúde.
Nossa equipe entrou em contato com o Governo para falar sobre o assunto, mas até o momento sem resposta.